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Poucos empreendedores sabem do risco que estão correndo ao não se preocuparem em fazer uma boa Gestão de Estoque.
Fazer adequadamente a gestão de estoque é um passo crucial para manter a saúde financeira do seu negócio, e a falta de atenção com esse processo pode acabar te levando até a falir, sabia disso?
Seu estoque é um dos principais bens econômicos da empresa, já que nele está investida uma parte significativa do caixa, e os produtos estocados irão gerar lucratividade e receita no futuro, contribuindo para que seu negócio continue rodando no azul e funcionando bem.
Dessa forma, a gestão ineficiente desses recursos é um problema silencioso, que destrói a lucratividade da sua empresa e impacta de forma significativa nos resultados financeiros.
Por isso, sem um gerenciamento inteligente, que leve em conta a situação atual do negócio, sua empresa corre sérios riscos de perder dinheiro com compras mal executadas, e até mesmo ao usar a estratégia errada de gestão de estoque.
Veja nesse artigo como esse impacto acontece, e como os erros no controle do estoque podem prejudicar a lucratividade e o caixa da empresa.
Por Que Fazer Uma Má Gestão De Estoque Pode Afetar Tanto O Seu Negócio?
As operações de compra de qualquer empresa dependem de uma análise cuidadosa dos registros do estoque.
Por isso, as informações básicas de estocagem serão o guia para você saber como direcionar suas compras com o fornecedor, e vão ser um elemento-chave do processo de controle de estoque.
Dentre os modelos de gestão de estoque que a sua empresa pode adotar, dois são mais comuns:
Pensa comigo, se você tem uma padaria onde o preço unitário de cada produto é baixo, com certeza vai querer aumentar sua lucratividade ao máximo em cada venda, não é?
Então talvez nessa situação você opte por uma estratégia de lote econômico de compra, para pagar mais barato pela matéria-prima e aumentar sua margem de lucro em cada pão vendido.
Mas se você fosse o dono de uma joalheria, iria comprar seus produtos em quantidade? Provavelmente não…
O lucro da sua empresa é diretamente impactado pela estratégia de gestão de estoque que você adota.
Sem considerar a situação específica do negócio e qual modelo de gestão de estoque usar, um dono de padaria não saberia como extrair o máximo de lucro das suas vendas, e consequentemente estaria perdendo dinheiro sem nem perceber.
A mesma coisa pode acabar acontecendo com a sua empresa…
Portanto, escolher a melhor estratégia de gestão de estoque garante que o seu lucro não seja afetado no processo final de vendas, e pode até aumentar a lucratividade quando usada de forma inteligente.
Vamos imaginar dessa vez que você é o dono da Joalheria que mencionamos acima. Você sabe que os seus produtos são caros e têm baixa demanda. Portanto, a melhor estratégia de gestão de estoque nesse caso seria o modelo de estoque mínimo, correto?
Mas se você não tivesse escolhido essa estratégia após analisar o seu tipo de negócio, talvez optasse pelo modelo de lote econômico, e acabaria comprando produtos muito caros de uma única vez, sacrificando grande parte do seu caixa em mercadorias que passariam muito tempo paradas no estoque.
Menos caixa disponível para as operações da empresa, e uma previsão de retorno do investimento muito baixa.
Por isso, abra o olho! Não tome decisões de compra sem antes fazer uma boa análise do contexto do seu negócio.
De nada adianta todo um trabalho duro na conquista do cliente e preocupação com o atendimento se, na hora de entregar o produto, ele não está disponível.
Fazer todo esse registro e controle não é tarefa fácil, mas vale muito a pena.
Algumas ferramentas, comportamentos e recursos específicos serão de grande ajuda. Veja quais:
Em suma, o espaço onde você armazena as mercadorias precisa ser organizado e limpo. O lugar de cada mercadoria precisa estar definido conforme os requisitos de armazenamento (temperatura, umidade, circulação de ar, etc.).
Relatórios de inventário, indicadores, fluxos de entrada e saída, organização física, atualização de informações. Afinal, as diferentes etapas e tarefas associadas à gestão e controle do estoque precisam estar definidas, com responsáveis por cada uma.
Construa um fluxograma ou apenas escreva o passo a passo de cada entrada e saída de mercadorias. Todavia, quanto mais clareza você tiver sobre responsabilidades, mais simples você consegue resolver problemas.
Identifique tudo o que você tem armazenado, seguindo os padrões que definiu previamente. Nesse contexto, garanta também controle sobre entradas e saídas, contando com os responsáveis por cada etapa.
Selecione fornecedores de confiança e programe pedidos. Ou seja, escolher parceiros comerciais é decisivo para reduzir riscos de ficar na mão. Bons fornecedores ainda permitem negociar prazos de pagamento, quando necessário.
Ao mesmo tempo, antecipar pedidos por demandas previsíveis ajuda a conseguir condições melhores de negociação, ao passo que deixar para solicitar tudo na última hora dá margem para cobrança de preços mais salgados, desde que parceiros, sim, mas negócios à parte.
Ter um item de determinado produto é muito ou pouco? E 100 itens? Isso depende de cada caso, da procura, dos fornecedores, de sazonalidades etc.
Primordialmente, para calcular, considere a velocidade da rotatividade (giro de estoque), o preço pago e economia de escala em caso de pedidos de quantidades maiores, prazo de entrega de seu fornecedor e tempo entre o recebimento da mercadoria e a distribuição para seu cliente final.
Afinal, você quer o equilíbrio, para não deixar de vender nem ficar com mercadoria parada.
Organizados os controles, é hora de trabalhar para fazer o processo rodar. Dá trabalho, mas vale a pena verificar ganhos de produtividade e economia de recursos, com redução de perdas.
indicadores mais importantes:
Com os dados desses indicativos você consegue saber a quantidade de saída e reposição dos produtos e mantém um acompanhamento em tempo real dos seus recursos.
Esse é outro indicador muito importante para o controle de estoque, visto que com ele você consegue entender o momento de fazer novos pedidos e a quantidade a ser pedida.
A informação obtida com esse índice permite a mensuração do tempo médio que um produto passa no estoque, o que também contribui para prever demandas futuras e compras de mercadorias.
Algumas ferramentas podem ajudar muito nessa gestão. Veja algumas.
O registro de itens é fundamental para que você conheça os produtos e possa analisar a demanda, considerando tipos.
Assim, saber que um produto A vende mais do que o produto B muda o volume de cada uma deles a seu fornecedor.
Uma planilha de controle de estoque começa pela documentação das características, quantidades, preço e volume armazenado.
Como resultado, você provavelmente precisará usar uma identificação clara para cada tipo de produto, como um código numérico, por exemplo.
Uma outra dimensão do controle, é o fluxo de entrada e saída de materiais do inventário.
Isso diz respeito a controles de compras (entrada) e vendas (saída), além de itens como perdas.
Frequentemente, registrar as datas de movimentações é importante para calcular a rotatividade, mas também por motivos de segurança.
A tecnologia torna tudo mais fácil.
Com um sistema de gestão integrado ao estoque e às diferentes áreas da empresa, você vai muito mais longe (e muito mais rápido).